Estava eu almoçando com meus filhos, ouvido eles mais falarem do que comerem. Conversavam sobre idade e aniversários; nem pareciam ter apenas cinco e três anos (à época dessa conversa).
- É assim, Kalel – disse a Lívia, minha mais velha – A gente vai crescendo e fazendo aniversário. Um monte, um monte, um monte, até ficar bem velhinho e morrer. A gente morre depois de fazer um monte de aniversário e depois vai para o céu, viver com Jesus para sempre.
O Kalel apenas concordou e continuaram a refeição – com outros assuntos, claro.
O que achei interessante desta conversa pueril é que ambos tinham uma convicção: a vida deles não terminaria após a morte. Há o sono da espera, o retorno de Jesus e, finalmente, o céu, nossa eterna morada.
Perceba que minhas crianças têm esta certeza de eternidade desde pequenas, certeza esta que nós, provavelmente, também temos de longa data. Os nascidos em lar cristão conhecem a verdade sobre o retorno de Cristo desde que se entendem por gente.
A questão é: o que estamos fazendo diante de tal certeza? Temos colocado como meta, como projeto de vida, sermos cidadãos do lar celeste?
Não basta crer que Jesus voltará; não basta sabermos que há muitas moradas na Canaã Celestial. Precisamos estar trabalhando diuturnamente para que este local seja nosso lar; precisamos incluir a Eternidade como um verdadeiro projeto em nossa vida.
E nossa vida é o agora, o presente momento, o hoje. O que estou fazendo hoje como um cristão que aceitou a Jesus? Tenho obedecido seus mandamentos? Tenho sido fiel às suas ordens, tais como a caridade, a mansidão, a benevolência, o amor ao próximo, etc?
Quais são meus pontos falhos? Onde preciso melhorar? O que pode me impedir de ir para este céu maravilhoso?
E, principalmente, eu realmente aceitei Jesus como meu salvador? Acredito ser Sua morte suficientemente redentora dos meus pecados? Tenho pedido perdão pelos meus pecados?
Não podemos pensar – ou sonhar – em Eternidade sem fazermos estas perguntas.
E a Eternidade, para o crente, começa agora. Se Cristo vai voltar enquanto estivermos vivos, ou se iremos passar pela experiência da morte terrena e ressurreição quando de sua segunda vinda, não importa. Precisamos trabalhar desde já, pois já devemos nos considerar moradores da cidade celestial, embora não vivamos nela, ainda.
Precisamos fazer projetos em nossa vida cristã: melhorias, investimentos de momentos sagrados, leituras da bíblia e livros sacros, programas que nos aproximas do criador e que ajudam outros se aproximarem, etc.
Certamente, nossa vida terrestre sofrerá valorosos acréscimos com estes conceitos básicos, de vivermos hoje com a conduta que viveremos eternamente, afinal, somos salvos, e a vida ao lado de Jesus nos pertence, para sempre.
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