Segue abaixo entrevista concedida ao blog da Priscila Parra, pertencente ao Portal Adventista. A entrevista é para a galera da Escola Adventista de de Alvorada/RS e o link original pode ser conferido CLICANDO AQUI:
Denis Cruz, casado, pais de dois filhos, morador de Mundo Novo em Mato Grosso do Sul. Autor de três obras literárias infanto-juvenis da Casa Publicadora Brasileira, vem nos contar um pouquinho de sua vida, de sua infância e de seus livros.
1) Qual seu nome completo?
Denis Clebson da Cruz. Este nome do meio tem um significado muito especial para mim, pois "Clebson" significa "mente engenhosa do meu pai".
2) E os seus filhos?
Tenho dois filhos lindos: Lívia, que é uma garotinha de 8 anos e com o dom de cantar; e o Kalel, de 6 anos, que tem o dom de encantar as pessoas com seu sorriso e simpatia.
3) Qual é a sua profissão? Você gosta do que faz?
Sou formado em direito, mas não advogo há uns três anos. Trabalho na secretaria da Promotoria de Justiça de Mundo Novo. Ou seja, sou funcionário público. Gosto de ser funcionário público. Gosto, especialmente, das atribuições de meu cargo.
4) Sempre pensou seguir esta carreira?
Nunca. Quando mais jovem pensava em ser médico ou bioquímico. Porém, comecei desmaiar ao ver sangue e notei que estava escolhendo a profissão errada.
5) Você se lembra de como era sua vida na escola?
Eu era um nerd. Prestava atenção às aulas e tirava boas notas. Fiz ótimas amizades e guardo lembranças de muitos amigos e de professores especiais. Não me lembro muito das matérias, mas essas pessoas ficarão em minha memória para sempre.
6) Onde nasceu essa vontade de escrever histórias e como desenvolveu esse dom?
Nasceu com uma professora, na minha sétima série, chamada Wania Titico. Ela dava aulas de português e gostava das histórias um tanto malucas que, já naquela época, eu escrevia. Todo feriadão ou férias ela me pedia o caderno de redação emprestado, pois lia para os parentes que a visitavam. O nerdizinho aqui gostava muito daquilo. Com o tempo, lapidei este dom com muita leitura e ensaiando vários gêneros de contos. Deus, porém, profissionalizou o que para mim era um Hobbie, dando-me a oportunidade para escrever livros e contos para o público adventista.
7) Sempre gostou de ler? E o que gosta de ler?
Sempre odiei ler tudo que ultrapassasse um gibi. Li apenas gibis até minha faculdade. Livros eu só lia quando era obrigado (mas tenho que confessar que acabava curtindo a experiência). Hoje gosto muito ler, mas ainda acho difícil me dedicar a um livro que fuja do meu interesse (e, acredite, muitas vezes sou obrigado a ler algo sem querer). Na minha cabeceira sempre haverá um livro adventista, a Bíblia e uma ficção secular (esta última é meu tendão de Aquiles, pois dificilmente fico sem ler uma ficção).
8) Como você concilia seu trabalho com a arte de escrever?
Para isto existem as madrugadas. Quando estou num projeto, costumo escrever à noite e durmo tudo o que posso nos fins de semana.
9) Quais são os seus livros publicados? Conte pra gente como foi a criação de cada um!
ALÉM DA MAGIA - É a história de um garoto que queria ser bruxo. É meu primeiro livro lançado pela CASA. A ideia surgiu depois de eu ler alguns livros e ver como o universo de fantasia pode influenciar a mente de nossos jovens.
O DIA EM QUE A ÁGUA ACABOU - A ideia surgiu quando minha filha estava no Jardim I e ficava me incomodando para não gastar água, pois a professora dela - Nara - tinha realizado um projeto sobre recursos hídricos. A Lívia me incomodou tanto que resolvi escrever um livro.
ALEX E OS INDIOS TERENAS - É a história de um menino da cidade grande numa tribo de índios do meu estado, Mato Grosso do Sul. É uma forma de falar um pouquinho da minha terra.
Tem um livro para download gratuito em meu blog, chamado ESQUADRÃO 7. O tema central é bullying e amizade. (veja em www.deniscruz.com.br)
10) Como se dá o seu processo criativo? Costuma vir "do nada" ou é preciso ter alguma inspiração?
Esse processo é algo estranho até para mim. Às vezes vem do nada, às vezes alguma coisa dá ideia. E também acontece de uma grande ideia não dar um texto bom e algo que parecia ruim dar um ótimo texto. De regra, costumo visualizar uma cena. A história, basicamente, é contar como chegamos naquela cena e o que aconteceu depois dela.
11) E qual é a influência de Deus em sua vida e em suas obras?
Deus é o autor de todos os dons. Gosto muito da personagem bíblica Ana, que pede uma dádiva para Deus e promete devolvê-la como oferta no templo. Ana pediu um filho e quando ele nasceu, o entregou para servir como sacerdote no templo. Essa criança tornou-se o profeta que conhecemos como Samuel.
Eu pedi para Deus um dom, uma dádiva, e quando recebi, decidi devolver para Ele. Minha obra não teria sentido se não refletisse minha experiência com Deus em cada linha, pois foi Ele quem me presenteou com esse dom.
12) Qual é sua programação favorita pra se divertir?
Filmes, games, pizza e computador - ainda há muito de um nerd em mim.
13) Eu sei que você ama contar histórias aos seus filhos. E até mesmo se fantasiar de personagens! Esses momentos especiais, além de um acompanhamento constante da vida escolar deles, em sua opinião, ajuda em geral a criança desenvolver o lado criativo, social e até mesmo o sucesso pessoal?
A fantasia faz parte do desenvolvimento de toda criança. Eles precisam de um pouco do lúdico em seu dia a dia. Penso que minhas crianças se destacam em vários aspectos por saberem lidar com a fantasia e com a realidade. Meu filho, Kalel, por exemplo, quer construir uma máquina do tempo. Está juntando peças pela casa e me conta cada etapa da grande máquina. Ele sabe que não dará certo - sabe que é impossível, pois já expliquei ser impossível - mas é a brincadeira, o lúdico, que conta. Um dia ele vai falar: Eu já quis construir uma máquina do tempo, e meu pai me ajudou.
No fim, de toda a atenção que se dá aos filhos, apenas uma coisa vai contar: o tempo e a qualidade desse tempo que nos dedicamos a eles.
14) Deixe um recadinho para a galera da Escola Adventista de Alvorada/RS, que possuem sonhos, que querem ser alguém na vida, pessoas realizadas, assim como você é!
Sonhar é o começo de toda jornada.
Não alcancei tudo o que sonhei, mas alcancei muito mais do que se não tivesse sonhado.
Portanto, não tenha medo de sonhar.
XXXX
Denis Cruz, casado, pais de dois filhos, morador de Mundo Novo em Mato Grosso do Sul. Autor de três obras literárias infanto-juvenis da Casa Publicadora Brasileira, vem nos contar um pouquinho de sua vida, de sua infância e de seus livros.
1) Qual seu nome completo?
Denis Clebson da Cruz. Este nome do meio tem um significado muito especial para mim, pois "Clebson" significa "mente engenhosa do meu pai".
2) E os seus filhos?
Tenho dois filhos lindos: Lívia, que é uma garotinha de 8 anos e com o dom de cantar; e o Kalel, de 6 anos, que tem o dom de encantar as pessoas com seu sorriso e simpatia.
3) Qual é a sua profissão? Você gosta do que faz?
Sou formado em direito, mas não advogo há uns três anos. Trabalho na secretaria da Promotoria de Justiça de Mundo Novo. Ou seja, sou funcionário público. Gosto de ser funcionário público. Gosto, especialmente, das atribuições de meu cargo.
4) Sempre pensou seguir esta carreira?
Nunca. Quando mais jovem pensava em ser médico ou bioquímico. Porém, comecei desmaiar ao ver sangue e notei que estava escolhendo a profissão errada.
5) Você se lembra de como era sua vida na escola?
Eu era um nerd. Prestava atenção às aulas e tirava boas notas. Fiz ótimas amizades e guardo lembranças de muitos amigos e de professores especiais. Não me lembro muito das matérias, mas essas pessoas ficarão em minha memória para sempre.
6) Onde nasceu essa vontade de escrever histórias e como desenvolveu esse dom?
Nasceu com uma professora, na minha sétima série, chamada Wania Titico. Ela dava aulas de português e gostava das histórias um tanto malucas que, já naquela época, eu escrevia. Todo feriadão ou férias ela me pedia o caderno de redação emprestado, pois lia para os parentes que a visitavam. O nerdizinho aqui gostava muito daquilo. Com o tempo, lapidei este dom com muita leitura e ensaiando vários gêneros de contos. Deus, porém, profissionalizou o que para mim era um Hobbie, dando-me a oportunidade para escrever livros e contos para o público adventista.
7) Sempre gostou de ler? E o que gosta de ler?
Sempre odiei ler tudo que ultrapassasse um gibi. Li apenas gibis até minha faculdade. Livros eu só lia quando era obrigado (mas tenho que confessar que acabava curtindo a experiência). Hoje gosto muito ler, mas ainda acho difícil me dedicar a um livro que fuja do meu interesse (e, acredite, muitas vezes sou obrigado a ler algo sem querer). Na minha cabeceira sempre haverá um livro adventista, a Bíblia e uma ficção secular (esta última é meu tendão de Aquiles, pois dificilmente fico sem ler uma ficção).
8) Como você concilia seu trabalho com a arte de escrever?
Para isto existem as madrugadas. Quando estou num projeto, costumo escrever à noite e durmo tudo o que posso nos fins de semana.
9) Quais são os seus livros publicados? Conte pra gente como foi a criação de cada um!
ALÉM DA MAGIA - É a história de um garoto que queria ser bruxo. É meu primeiro livro lançado pela CASA. A ideia surgiu depois de eu ler alguns livros e ver como o universo de fantasia pode influenciar a mente de nossos jovens.
O DIA EM QUE A ÁGUA ACABOU - A ideia surgiu quando minha filha estava no Jardim I e ficava me incomodando para não gastar água, pois a professora dela - Nara - tinha realizado um projeto sobre recursos hídricos. A Lívia me incomodou tanto que resolvi escrever um livro.
ALEX E OS INDIOS TERENAS - É a história de um menino da cidade grande numa tribo de índios do meu estado, Mato Grosso do Sul. É uma forma de falar um pouquinho da minha terra.
Tem um livro para download gratuito em meu blog, chamado ESQUADRÃO 7. O tema central é bullying e amizade. (veja em www.deniscruz.com.br)
10) Como se dá o seu processo criativo? Costuma vir "do nada" ou é preciso ter alguma inspiração?
Esse processo é algo estranho até para mim. Às vezes vem do nada, às vezes alguma coisa dá ideia. E também acontece de uma grande ideia não dar um texto bom e algo que parecia ruim dar um ótimo texto. De regra, costumo visualizar uma cena. A história, basicamente, é contar como chegamos naquela cena e o que aconteceu depois dela.
11) E qual é a influência de Deus em sua vida e em suas obras?
Deus é o autor de todos os dons. Gosto muito da personagem bíblica Ana, que pede uma dádiva para Deus e promete devolvê-la como oferta no templo. Ana pediu um filho e quando ele nasceu, o entregou para servir como sacerdote no templo. Essa criança tornou-se o profeta que conhecemos como Samuel.
Eu pedi para Deus um dom, uma dádiva, e quando recebi, decidi devolver para Ele. Minha obra não teria sentido se não refletisse minha experiência com Deus em cada linha, pois foi Ele quem me presenteou com esse dom.
12) Qual é sua programação favorita pra se divertir?
Filmes, games, pizza e computador - ainda há muito de um nerd em mim.
13) Eu sei que você ama contar histórias aos seus filhos. E até mesmo se fantasiar de personagens! Esses momentos especiais, além de um acompanhamento constante da vida escolar deles, em sua opinião, ajuda em geral a criança desenvolver o lado criativo, social e até mesmo o sucesso pessoal?
A fantasia faz parte do desenvolvimento de toda criança. Eles precisam de um pouco do lúdico em seu dia a dia. Penso que minhas crianças se destacam em vários aspectos por saberem lidar com a fantasia e com a realidade. Meu filho, Kalel, por exemplo, quer construir uma máquina do tempo. Está juntando peças pela casa e me conta cada etapa da grande máquina. Ele sabe que não dará certo - sabe que é impossível, pois já expliquei ser impossível - mas é a brincadeira, o lúdico, que conta. Um dia ele vai falar: Eu já quis construir uma máquina do tempo, e meu pai me ajudou.
No fim, de toda a atenção que se dá aos filhos, apenas uma coisa vai contar: o tempo e a qualidade desse tempo que nos dedicamos a eles.
14) Deixe um recadinho para a galera da Escola Adventista de Alvorada/RS, que possuem sonhos, que querem ser alguém na vida, pessoas realizadas, assim como você é!
Sonhar é o começo de toda jornada.
Não alcancei tudo o que sonhei, mas alcancei muito mais do que se não tivesse sonhado.
Portanto, não tenha medo de sonhar.
Um comentário:
Gracias por publicar esto, fue muy útil y le dijo a una gran cantidad
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