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segunda-feira, 4 de julho de 2011

[Entrevista] Rogério Chimello - ilustrador de dois de meus livros.


Rogério Prado Chimello nasceu em São Paulo, mas se mudou para mairiporã com um ano de idade, onde cresceu e estudou até o terceiro ano. Graduou-se como Bacharel em Desenho Industrial na Universidade Guarulhos, em 2009 e hoje trabalha como ilustrador da Casa Publicadora Brasileira. Rogério deu vida a alguns de meus personagens, pois ntre seus trabalhos estão as ilustrações dos livros Alex e o índios terenas e O dia em que a água acabou. É este jovem e talentoso desenhista que concede entrevista para nosso blog:

1. Não há dúvidas que desenhar é um dom muito especial. Você diria que já nasceu com este dom ou o desenvolveu gradativamente? Conte um pouco sobre o desenvolvimento dessa arte.
Acredito que não nasci sabendo desenhar, quando era criança meu pai desenhava casualmente e eu sempre queria desenhar como ele.
De inicio sempre copiava desenhos publicados em mangás e quadrinhos, depois comecei a criar ilustrações próprias e vim aprimorando com muito estudo e trabalho enquanto crescia.
Hoje em dia tento me adaptar nos mais diferentes estilos.

2. Desenhar é, para a maioria das pessoas que possuem esse dom, um passatempo. Como você se sente ganhando a vida desenhando, ou seja, fazendo algo que, naturalmente, era uma diversão?
É realmente gratificante, e muita gente já me falou o mesmo, trabalhar nessa área sempre foi um dos sonhos da minha vida, e pela graça de Deus, obtive essa oportunidade e sou muito grato a Ele.
Não teve um dia desde que entrei aqui na Casa Publicadora em que não tive vontade de trabalhar, e isso é realizador.

3. Quando e onde foi a primeira publicação de um de seus trabalhos? Qual foi a sensação de ver um desenho seu publicado? E hoje, o que você ao ver seus desejos nas mídias oficiais que estão por ai?
A minha primeira publicação oficial foi em uma web comic, um site especializado em historias em quadrinhos, isso há uns seis anos atrás.
Aqui dentro a minha primeira ilustração publicada foi na revista Conexão J.A. Em uma matéria que falava sobre casamentos, em novembro de 2009.
Sempre ganhamos um exemplar da revista ou livro onde nossos desenhos são publicados, fico curioso pra ver como eles saíram impressos e é uma grande alegria saber que os desenhos podem de alguma forma transmitir um tipo de linguagem para os leitores.

4. Conte um pouco sobre sua trajetória até chegar à Casa Publicadora Brasileira.
Sempre tive vontade de trabalhar na área da ilustração, mas nunca me imaginei trabalhando na CPB, eu visitava muito o site do Michelson Borges (www.criacionismo.com.br), mas nem imaginava que ele trabalhasse aqui.
Mandei alguns desenhos pra ele, somente pra dar uma olhada e dar o seu ponto de vista técnico, foi quando ele mencionou que passaria os desenhos para o chefe de departamento de arte, uma semana depois fui chamado pra fazer a entrevista, foi uma boa surpresa.

5. Eu sou suspeito para dizer, mas gostei muito das ilustrações dos livros O DIA EM QUE A ÁGUA ACABOU e ALEX E OS ÍNDIOS TERENAS. Fale um pouco do processo de criação dessas ilustrações.
Antes de iniciar o projeto eu crio vários rafes nos mais variados estilos, então uma comissão técnica escolhe um determinado estilo, a partir disso eu faço todo projeto na mesma linha, sempre com o acompanhamento do designer e o editor.

6. De todas suas artes, há algum (ou alguns) que você tem um carinho especial? Você guarda desenhos como recordação?
Acredito que todas são de alguma forma especial, mas gosto muito de fazer a lição dos jovens, todos os meus desenhos eu deixo guardado em meu computador, de vez em quando, preciso de alguma referencia e uso um de meus desenhos antigos.

7. E quando uma ilustração não sai como você queria, o que você faz? O guarda numa pastinha ou vai para a lixeira? Por quê?
Eu guardo em uma pasta especifica, eu não jogo nada fora, pois as vezes quando uma ilustração não é aprovada em um determinado projeto, pode ser que em outro projeto eu use o mesmo desenho e desta vez ela chega a ser aprovada.
Então eu acabo criando um banco de ilustrações que de vez em quando uso.

8. E no quesito “inspiração”, há algum artista ou estilo que lhe incentivou/inspirou?
Sim, com certeza existem muitos ilustradores ao qual me inspiro, começando com os desenhistas veteranos aqui da CPB, a Marta Irokawa, O Carlos Seribelli e o Thiago Lobo, sou o mais novo entre eles tanto pela idade quanto pelo tempo de serviço, e eles sempre me ajudaram e me ensinaram muito desde que entrei aqui, outros que me inspiram muito são Nathan Greene, Erwin Madrid, Michael Turner e Felipe Watanabe.

9. Qual sua opinião sobre História em Quadrinhos? Você acha que existe espaço para este tipo de arte no meio Cristão? É possível fazer quadrinhos de qualidade e atrativo com temas religiosos?
Eu gosto muito de Historias em quadrinhos, quando mais novo acompanhava vários títulos, hoje em dia não acompanho mais. Acho que existe espaço para historias em quadrinhos sim, temos exemplos de quadrinhos em um formato diferente no Nosso Amiguinho, mas deve se tomar uma grande cautela para que os costumes do mundo não entre nos princípios da Igreja.
A HQ é uma forma de linguagem e também tem o seu público, inclusive eu mesmo tenho vários projetos guardados na gaveta, ia ser muito legal poder realizar um desse projetos com a finalidade de pregar o evangelho e testemunhar.
Ou seja eu acredito sim que seja possível fazer quadrinhos com qualidade e atrativo, principalmente para os jovens relacionados a temas religiosos.

xxx


Para conhecer mais sobre o trabalho do Rogério, acesse seu blog http://chimelloart.blogspot.com/



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